terça-feira, 1 de junho de 2010


Aqui deixamos uma notícia muito interessante sobre as consequências e as catástrofes que as alterações climáticas podem trazer. mais uma vez, vamos todos contribuir para um mundo cada vez melhor!

Primeira tempestade da época de furacões matou 144 pessoas.
Cento e quarenta e quatro mortos, milhares de sinistrados e casas enterradas sob a lama foram os vestígios deixados pela tempestade tropical Agatha, primeira da estação ciclónica, que devastou este fim de semana a Guatemala, as Honduras e El Salvador.
Na Guatemala, esta catástrofe provocou 118 mortos e 53 desaparecidos segundo os serviços de emergência, algumas dezenas de horas depois da erupção do vulcão Pacaya, que causou dois mortos e três desaparecidos.
"Primeiro houve a chuva de cinzas e posteriormente a água. Uma catástrofe após a outra, quase sem nos dar tempo para reagir, mas não podemos ficar de braços cruzados. É necessário ajudar a salvar vidas e bens", afirmou Julio Figueroa, habitante de Palin, no Sul do país.
A Agatha, transformada domingo em depressão, chegou proveniente do Oceano Pacífico depois dos meteorologistas da Agência norte-americana oceânica e atmosférica (NOAA) terem previsto que a época 2010 de furacões (1 de Junho - 30 de Novembro) pode ser uma das piores jamais registadas no Atlântico.
No total, 112.000 pessoas, na sua maioria pobres, tiveram de ser retiradas de suas casas.
Essas pessoas viviam em habitações construídas em colinas ou na margem de rios.
Para acelerar a recolha e o envio de alimentos, as organizações de socorro utilizaram redes sociais como o Facebook, Twitter ou o Hi5.
Mas a sua tarefa foi complicada pelo encerramento da estrada que conduz à capital, que está bloqueada por pedras, terra e troncos de árvores.
Nas Honduras, a Comissão permanente das situações de emergência (Copeco) anunciou segunda feira à tarde um novo balanço de 17 mortos e mais de 3.000 pessoas desalojadas.
A passagem da tempestade Agatha trouxe à lembrança o furacão Mitch, que fez quase 20.000 mortos e 2,5 milhões de sinistrados, principalmente nas Honduras, em 1998.
"Foi quase como o Mitch, tivemos de sair a correr porque o rio nos ia arrastar", declarou Pantaleon Sanchez, 76 anos, refugiado numa escola, na margem do rio Choluteca.
Celso Martinez, 30 anos, saiu a correr com o seu filho de quatro anos, porque "a casa se abriu ao meio e a corrente estava quase a arrastá-la".
Em Salvador, a Protecção civil contabilizou nove mortos e dois desaparecidos.
O presidente Mauricio Funes decretou o "alerta vermelho" em todo o território, qualificando a situação como "crítica".

Diario de noticias.
Oxana Dimova, Matilde Branco, Catarina Garrido

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